quarta-feira, 9 de junho de 2010

Manhã.

Passei praticamente uma semana no meu apartamento, entre uma gripe e outras fraquezas. Os corredores de noite, tornaram-se gélidos labirintos de concreto. Estou precisando de uma manhã de sol e grama. Quero sentir calafrios de calor, quebrando o gelo da manhã. A grama, úmida de orvalho, endurecida como corpo excitado.
Quando o dia ainda não despertou por completo e os raios quentes ainda ganham terreno, tudo parece retomar a vida como o despertar de um sonho profundo. De repente eu tenho um dia inteiro de escolhas pela frente. E esse único dia parece imenso.