Hoje eu descobri (de verdade) que o corpo também expressa a alma. Que quando se tem muita alegria, transborda-se. Juro que quero aprender a me conter em mim. Mas hoje não foi possível. Hoje eu chovi como o homem de Golconda. Chovi sob a cidade e sobre mim.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Dia de Golconda.
Hoje eu descobri (de verdade) que o corpo também expressa a alma. Que quando se tem muita alegria, transborda-se. Juro que quero aprender a me conter em mim. Mas hoje não foi possível. Hoje eu chovi como o homem de Golconda. Chovi sob a cidade e sobre mim.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Sobre sensibilidade e vida.
O amor dos pais é incondicional, porque aceita-se um filho em qualquer condição humana.
Eu sei disso porque meus pais já viram o pior de mim, na minha parte egoísta e ingrata. Partes que eu tenho vergonha de possuir, mas que me comprovam filha legítima da raça humana. Mas também tenho outras partes que não me foram ensinadas ou impostas. Minha sensibilidade, por exemplo, apesar de me fazer perceber um mundo menos raso e mais intenso, me tem um peso enorme. Fico muito em carne viva, e muitas vezes, sinto que morro por uns instantes. O que eu realmente gostaria, era de ter o poder de escolher em volts a intensidade da carga a ser sentida em determinadas situações.
Ah! Mas como há coisas a sentir na vida!
E vou me fazendo assim, entre erros e acertos, horror e maravilhas de mim. Aprender a viver é ao mesmo tempo o fim e a redenção. Eu tenho certeza de que ainda estou crua, recém chegada no mundo, com meus inúteis 22 anos, mesmo que as vezes me sinta a dona de alguma verdade. Eu ainda não sou gente completa. Ainda tenho uma grande parte indefinida, ignorante e inumana.